Material genético ajuda estudo de doenças complexas.

 

Os geneticistas conseguiram vencer o desafio de decifrar a base genética das doenças complexas. Como explica José Reis, que escreveu especial para a Folha de S. Paulo no dia 5/1/97. Os cientistas estão recorrendo a muitos meios para obter fundos e material de pesquisa, principalmente amostras de DNA de famílias afetadas por essas doenças chamadas complexas, segundo Reis. O principal meio que eles investem é a propaganda. Contudo, para procurar esse material genético (DNA) as vezes é preciso viajar para longe, como o escritor mostra o exemplo do geneticista Noel Zamel, do Canadá, que foi parar na ilha de Tristão da Cunha, no meio do Atlântico Sul, para colher o DNA dos habitantes, todos primos entre si. Enfim, conclui Reis, que é por meio desses esforços que os pesquisadores vão progredindo para obter as informações a respeito dessas doenças complexas, como o mal de Alzheimer e a asma.

Eleitores

 

A Folha de São Paulo publicou no dia 22/07 desde ano dados fornecidos pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a escolaridade dos eleitores brasileiros. 20% são analfabetos ou nunca foram à escola. 35% destes são moradores de cinco estados do nordeste do país: AL, PI, CE, PB e MA. Uma realidade que contrasta com o Sul do país, que tem as menores taxas destes eleitores. Apenas 10 a 15% encontram-se nos estados do RS, SC, PR, SP, RJ e DF.

Apesar da queda de 7% do total de eleitores sem escolaridade de 2002 para 2010, 27 milhões ainda é um número muito alto. A falta de investimentos na educação e falta de professores nas escolas públicas por causa da baixa remuneração, podem ser consideradas algumas das causas do analfabetismo que ainda existe no Brasil. O que pode resultar disso são votos errados, pois são pessoas fáceis de induzir ao erro. Infelizmente, não é só nos eleitores que há baixos índices de escolaridade. É uma vergonha o nível de escolaridade dos candidatos a deputado federal, um exemplo é o famoso Tiririca, candidato pelo estado de SP. Não dá para esperar muito em um país onde até o presidente não conhece uma sala de aula.